- Se a pessoa não toma sol, certamente tem esse problema. Todo mundo que tem uma vida restrita a ambiente fechado pode ter a deficiência - explica a endocrinologista Marise Lazaretti, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
De acordo com a nutricionista Alessandra Almeida, o problema é cada vez mais frequente nos consultórios, atingindo níveis preocupantes. O ideal é que a taxa da vitamina no sangue em adultos seja de 30 nanogramas por mililitro (ng/ml).
- Baixos níveis da vitamina D podem ser relacionados ao aumento da obesidade, casos de câncer, pouca imunidade - alerta Alessandra.
A nutricionista lembra que, mesmo quando a pessoa inclui em sua dieta alimentos ricos na substância precursora da vitamina D, a pró-vitamina D, os benefícios só são alcançados quando, por meio dos raios solares, o nutriente se torna ativo no organismo.
- Se não houver exposição solar, a única forma de ajustar esses níveis é com a suplementação - explica Alessandra, ressaltando que isso só deve ser feito com acompanhamento médico.
A endocrinologista alerta que uma superdosagem de vitamina D também pode trazer problemas:
- A pessoa urina muito, perde o apetite, tem náuseas, sonolência e desidratação.
Funções no corpo
Segundo a nutricionista, a vitamina D ajuda na reprodução celular segura, colaborando na prevenção do câncer, que acontece quando há erro na duplicação das células.
A vitamina também ajuda no emagrecimento, pois atua na funcionalidade do hormônio estrogênio, que pode levar ao aumento de gordura no corpo.
A vitamina D também inibe a produção de substâncias que causam inflamações nas células. Com células saudáveis, o corpo não fica tão sensível aos problemas externos.
Sua principal função é promover o aproveitamento do cálcio, mantendo nossos ossos saudáveis.
A vitamina D também tem ligação direta com a produção de serotonina, responsável pela felicidade, completa a nutricionista.
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