domingo, 31 de agosto de 2014

TOMATE CONTRA O CÂNCER !

Estudo recomenda tomate para prevenir câncer de próstata


Tomate / Crédito: Thinkstock
Pesquisas indicam que o tomate pode ajudar a diminuir o risco de câncer de próstata
Homens que consumirem mais de dez porções de tomate por semana podem reduzir em 20% os riscos de câncer de próstata, indicou um estudo feito por pesquisadores britânicos.
O estudo, realizada em colaboração entre as universidades de Cambridge, Oxford e Bristol, analisou a alimentação e o estilo de vida de cerca de 20 mil britânicos com idade entre 50 e 69 anos.

Aqueles que consomem as recomendadas cinco porções de frutas e legumes - ou mais - por dia pode diminuem em 24% o risco de apresentar a doença no futuro, em comparação com homens que comem duas porções e meia desses alimentos ou menos, indicou a pesquisa.Os pesquisadores verificaram que aqueles que consumiam mais de dez porções de tomate por semana – na forma de saladas de tomate fresco ou suco de tomate, por exemplo – reduziram em 18% o risco de câncer de próstata.

Dieta balanceada

O câncer de próstata responde por 15% dos cânceres que afetam os homens, segundo a Rede Global do Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF International, em inglês). Só em 2012 foram registrados mundialmente 1,1 milhão de casos, o equivalente a 8% de todos os casos, informa a organização.
Para prevenir a doença, os especialistas recomendam uma dieta balanceada, com ênfase em frutas e legumes, e pouca ingestão de gordura, sal e carne vermelha e industrializada.
O estudo britânico indicou que no caso específico do tomate, os benefícios em termos de propriedades anticancerígenas podem vir do licopeno, um antioxidante que pode proteger o organismo contra danos nas células e no DNA.
"Nossas descobertas sugerem que os tomates podem ser muito importantes para a prevenção do câncer", disse Vanessa Er, da Escola de Medicina Social e Comunitária na Universidade de Bristol.
Ela acrescentou que "os homens também devem comer uma grande variedade de frutas e vegetais, manter um peso saudável e se exercitar com frequência".
Os autores do estudo pesquisaram dois outros componentes ligados ao câncer de próstata: o selênio, presente em alimentos a base de farinha, como pão e massa, e o cálcio, encontrado em produtos lácteos como o leite e o queijo.
Homens que ingeriram a quantidade ideal desses três componentes na dieta tiveram risco mais baixo de apresentarem câncer de próstata, disseram os pesquisadores.
Vanessa Er recomendou "estudos mais avançados" para confirmar estas constatações, especialmente na forma de testes clínicos.
LEIA MAIS: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140826_tomate_cancer_prostata_rm.shtml

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Desânimo: MEDIDA CERTA fracassa com artistas

Verifica-se nos interiores do "Fantástico" certo desconforto com o quadro "Medida Certa".
Não é por nada, mas pouco deu de resultado até agora todo esforço da produção, tentando colocar aqueles que foram convidados em seus pesos corretos ou algo próximo disso. Ronaldo e Preta Gil são dois desses exemplos. 
 
Acontece que, salvo raras e bem honrosas exceções, poucos conseguiram manter as medidas conseguidas depois de participarem do programa.
 
A maioria voltou a aparecer rechonchuda, o que até joga contra as boas intenções do programa. Daí agora a decisão de se usar, nas próximas edições, só gente desconhecida.

Essa matéria, divulgada pelo site uol, mostra o fracasso deste programa lançado pelo Fantástico da Rede Globo. Mas entendo que devemos tirar mais lições deste quadro.

Não há como acreditar em dietas milagrosas ou projetos de emagrecimento de curta duração. Qualquer que seja o programa de emagrecimento deve durar a vida toda. A pessoa terá que ter atitude pro resto da vida. A obesidade é uma doença, infelizmente, incurável, crônica, tal e qual o câncer, a hipertensão e tantas mais...

Portanto, meus amigos, planeje sua vida antes de resolver fazer uma dieta. Decida mudar! E, decidir mudar, significa, resolver ser mais ativo fisicamente, decidir comer menos quantidades, pensar antes de encher o carrinho de compras no mercado, enfim, reprogramar suas atitudes em relação a exercício físico e alimentação.

Não acredite em milagres, detox, programas de treinamento que resolvem tudo, dietas fantásticas...Acredite sim, que você pode mudar e conseguir se manter em forma, com saúde, por longos anos.

Maurício Moreira
CREF 5511-G 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

ADOÇANTE: USAR OU NÃO ?

E aí? adoçante faz bem ou mal? A melhor resposta para essa pergunta é: depende. Depende de qual adoçante, depende da quantidade utilizada e depende de quem vai utilizar.
Há no mercado diversos tipos de adoçantes: aspartame, sucralose, ciclamato de sódio, frutose. Não estou falando de marcas e sim da matéria-prima utilizada para fazer o adoçante.
Os adoçantes com ciclamato de sódio, por exemplo, não devem ser utilizados por pessoas hipertensas, devido à presença de sódio. Muitos hipertensos nem imaginam isso. Eles restringem o sal da alimentação, mas continuam adoçando todas as bebidas com esse tipo de adoçante.
Já o aspartame é o mais polêmico e, sim, existem estudos que demonstram que um consumo abusivo desse tipo de adoçante aumenta os riscos de desenvolvimento de algumas doenças. Porém, este consumo deve ser extramamente elevado para que o risco se configure. Portanto usar ou não o aspartame vai depender de quanto adoçante você costuma consumir ao longo do dia.
A frutose, por sua vez, começou a ser usada pelos diabéticos quando descobriu-se que essa substância não necessitava de insulina para ser metabolizada (o diabéticos não produz insulina). Outros benefícios da frutose para diabéticos são: absorção mais lenta em relação à glicose e aumentos mínimos e transitórios da glicemia após a absorção.
Não existe consenso em relação ao uso da frutose entre os especialistas em diabetes. Os autores contrários ao uso consideram que o uso descontrolado desses açúcares resultaria em glicose e, conseqüentemente, no aumento na glicemia. Mas é importante lembrar que a frutose presente na dieta produz menor aumento na glicemia quando comparada a quantidades iguais em calorias de sacarose e de amido, sendo esta uma vantagem da frutose como uma maneira de adoçar a dieta dos diabéticos.
E, finalmente, temos a sucralose, um adoçante derivado da cana de açúcar, que pode ser utlizado não só por pessoas que desejam diminuir o consumo de açúcar para controlar a ingestão de calorias, mas também por gestantes e diabéticos. A sucralose foi lançada no mercado há poucos anos e pode ser considerada uma boa alternativa entre os adoçantes. Vale lembrar entratanto que, por ser um produto novo, não existem tantos estudos a seu respeito como existem dos outros adoçantes.
Portanto, a minha sugestão é moderação e orientação. Se você tem alguma patologia ou restrição alimentar, procure um profissional da saúde para lhe orientar sobre o melhor e qual o tipo de adoçante consumir.  E, independentemente do tipo escolhido, use-o moderadamente!
A melhor dica ainda é não acostumar o seu paladar ao sabor doce. Por que não consumir um suco de frutas sem adoçar? A própria fruta já pode ser bem docinha… Com certeza esta é a melhor opção!
Meu comentário: A Stévia é uma grande opção a todos os outros. Por ser natural, tem menos(ou nenhuma) contra indicação. Mas, ao comprar, fique de olho se o produto "contém Stevia" ou é a própria Stévia. Pesquise preços, pois é o adoçante mais caro. Maurício 
http://www.blogdavita.com.br/
Nutricionista

sábado, 16 de agosto de 2014

PREVENÇÃO FAZ CHEGAR BEM AOS 80 DE IDADE!!!

A medicina está focada quase completamente em combater as doenças crônicas de uma maneira fragmentada à medida que aparecem os sintomas. Em compensação, deveriam ser realizados mais esforços para promover as intervenções que têm o potencial de evitar múltiplas doenças crônicas e prolongar as vidas saudáveis.
Pesquisadores afirmam na revista Nature que ao tratar as causas metabólicas e moleculares do envelhecimento humano é possível ajudar as pessoas a manter-se saudáveis para as décadas de 70 e 80.
Em um comentário publicado recentemente na revista Nature, três especialistas em gerontologia recomendam avançar para estratégias pré-clínicas e clínicas que demonstraram que atrasam o envelhecimento em animais. Além de promover uma dieta saudável e exercício constante, estas estratégias compreendem diminuir as causas metabólicas e moleculares do envelhecimento humano, como a acumulação crescente de dano celular que ocorre com o tempo.
Os investigadores, da Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, Universidade de Brescia na Itália, e do Instituto Buck para a Senilidade e a Pesquisa e do Instituto de Longevidade da Universidade de Southern California, assinalam que os incentivos econômicos na pesquisa biomédica e a atenção à saúde recompensam o tratamento das doenças mais que promover uma boa saúde.
«Não se deve ser matemático ou economista para compreender que nosso enfoque atual na atenção à saúde não é sustentável», disse o primeiro autor Dr. Luigi Fontana, PhD, professor de medicina e nutrição na Universidade de Washington e Universidade de Brescia. «À medida que atacar as doenças ajudou as pessoas a viver mais tempo, elas ficam doentes mais anos com transtornos múltiplos relacionados com o envelhecimento, e isto é custoso», disse.
As doenças da velhice, como a insuficiência cardíaca, o diabetes, a artrite, o câncer e a doença de Alzheimer, tendem a aparecer em pacotes, assinalam os investigadores. mais de 70% das pessoas maiores de 65 anos têm duas ou mais doenças crônicas. No entanto, assinalaram, estudos sobre dietas, genes e fármacos indicam que as intervenções dirigidas a vias moleculares específicas que atrasam uma doença relacionada com a idade frequentemente detêm também outras.
«A insuficiência cardíaca não ocorre imediatamente», disse Fontana. «Demora 30 ou 40 anos de um estilo de vida não saudável e a ativação de vias relacionadas com o envelhecimento por anomalias metabólicas como hipertensão arterial, hipercolesterolemia e diabetes tipo 2, que fazem com que uma pessoa sofra insuficiência cardíaca na década de seus 60. Assim, propomos utilizar intervenções no estilo de vida - como uma alimentação saudável personalizada e um programa de exercício - para regular por decréscimo as vias do envelhecimento de maneira que o paciente evite em primeira instância a insuficiência cardíaca».
Sua própria pesquisa ressaltou possíveis benefícios da restrição alimentar para estender uma vida saudável. Foi descoberto que as pessoas que consomem uma quantidade significativamente menor de calorias, e além disso têm uma nutrição ótima, têm corações «mais jovens», mais flexíveis. Também têm uma pressão arterial significativamente mais baixa, muita menos inflamação e seus organismos e seus músculos esqueléticos funcionam em formas similares aos músculos de pessoas que são significativamente mais jovens.
Fontana e seus colaboradores também assinalam que várias vias moleculares que aumentam a longevidade dos animais também estão afetadas por fármacos autorizados e em fase de experimentação, como a rapamicina, um fármaco antineoplásico e contra a rejeição de órgãos, e a metformina, um fármaco utilizado para tratar o diabetes de tipo 2.
Múltiplas moléculas naturais e sintéticas afetam as vias compartilhadas pelo envelhecimento, o diabetes e sua síndrome metabólica relacionada. Do mesmo modo, sabe-se que dietas saudáveis e a restrição de calorias ajudam os animais a viver 50% mais.
No entanto, foi difícil capitalizar os avanços da pesquisa para deter o envelhecimento nas pessoas. Fontana e seus colaboradores escrevem que a maioria dos médicos não percebem o quanto já se sabe sobre os mecanismos moleculares do envelhecimento e seu vínculo com as doenças crônicas. E os cientistas não compreendem com precisão como funcionam os fármacos que afetam as vias do envelhecimento.
Fontana e seus colaboradores afirmam que chegou o momento de avançar para estudos pré-clínicos e clínicos dos achados mais promissores de estudos em animais. Também insistem em criar critérios de avaliação bem definidos para determinar se sua eficácia em animais será transferida aos seres humanos. São otimistas nesse frente pois parece que as vias detectoras de nutrimentos e relacionadas com o envelhecimento nos seres humanos são muito similares às que foram abordadas para ajudar os animais a viver mais tempo e ter vidas mais saudáveis.
No entanto, são muitos os desafios. A mudança mais importante, dizem, é a mentalidade. Os incentivos econômicos na pesquisa biomédica e a atenção à saúde recompensam o tratamento das doenças mais que promover uma boa saúde, assinalam.
«Mas se deve investir dinheiro público em estender a vida saudável mediante a identificação do envelhecimento. Do contrário, nós nos encontraremos em uma crise demográfica caracterizada por uma maior incapacidade e escalamento de custos da atenção à saúde», afirmam na revista Nature.
«A combinação de uma população senil com uma maior morbidade de doenças crônicas e a epidemia de obesidade e diabetes de tipo 2 em breve poderiam tornar insustentável a atenção à saúde para todas as pessoas, exceto para as mais ricas», acrescentou Fontana.http://www.medicalnewstoday.com/releases/280092.php

Fonte:  Medical News Today

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

EXERCÍCIO É REMÉDIO !!!

Participando de um excelente Congresso Internacional em São Paulo pude perceber o quanto tem-se falado da importância do exercício físico como remédio pra pessoas de todas as idades. Não é de se estranhar que o Globo Repórter vá levar ao ar nesta semana, matéria especial falando exatamente deste fato.
Exercícios físicos regulares combatem doenças crônicas, tais como a hipertensão arterial, diabetes e até alguns tipos de câncer. A dose necessária é pequena quando comparada com diversos remédios utilizados para o tratamento das doenças e o custo do exercício, certamente é muito menor que o de diversos remédios.
A pergunta que se faz é: como devo "tomar esse remédio?" A resposta é simples e já tive a oportunidade de falar por demais sobre isso  - 150 minutos por semana. Isso é muito pouco tempo que você gastará, principalmente pelo fato de que é possível cumprir essa meta, fracionando a atividade.
Você pode fazer 30 minutos de exercícios físicos ao longo do dia, somando as partes. Assim, fazer 15 minutos pela manhã e voltar do trabalho a pé, somando outros quinze minutos, valem! A intensidade deve ser de moderada a intensa, sendo esta última, comprovadamente mais produtiva.
A sua atividade deve ser o mais prazerosa possível e de preferência ao ar livre. E, como dizem meus amigos do CELAFISCS em São Paulo - uma dose do "remédio" Agitol não faz mal pra ninguém - Agite-se!  Mexa-se!!!
Maurício Moreira
CREF 5511-G

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Por que carboidrato 'dá barriga'?

Como tem alto índice glicêmico, acaba estocado em forma de gordura; apenas os integrais contribuem para boa digestão

Pães, bolos, biscoitos e massas. Esse conjunto saboroso que provoca salivação na maioria de nós de inocente não tem nada. Após consumidos, os carboidratos brancos se transformam facilmente em gordura que se aloja principalmente na barriga e de lá custa a sair. 
Isso acontece, explica Viviane Pereira, nutricionista do Mundo Verde, porque a região abdominal tem mais facilidade para armazenar gorduras. “Os carboidratos e gorduras são os principais fornecedores de energia do organismo e são estocados para que haja energia disponível em momentos em que não se consome alimentos, como durante uma noite de sono."
O problema é quando o organismo guarda gordura em excesso. O carboidrato branco, ao ser digerido, se transforma em glicose, que cai na corrente sanguínea. Só que o sangue não pode ficar "doce". Quem faz a "limpeza" para transformar a glicose em energia é a insulina. Se tem muita glicose, também se tem muita energia. Se ela não for gasta por meio de exercícios físicos é armazenada como gordura primeiramente no lugar mais fatídico: a barriga.
Já os carboidratos integrais são considerados de índice glicêmico baixo. A nutricionista Carolina Arbache, da Natue, explica que as fibras contidas nesses alimentos ajudam a reduzir a quantidade de carboidratos absorvidos, e, além disso, deixam o processo de absorção mais lento.