quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Treino, testosterona e longevidade


Thinkstock
Os hormônios regem nossa saúde. Eles transportam, estimulam, informam  e  controlam dados que regulam o funcionamento do nosso organismo. Um em especial sempre foi muito estudado por sua importância como indicador de longevidade:  a testosterona.  Além de fundamental na síntese de massa muscular e na manifestação de libido, esta substância parece estar associada a alguns anos de vida a mais. E é preciso deixar claro que não me refiro ao uso de anabolizantes, até porque há diversos efeitos colaterais muito perigosos. Já sabemos.
Sobre a testosterona natural, produzida por nosso corpo, há um estudo muito interessante. Pesquisadores observaram que a taxa de mortalidade é mais alta em homens de 20 a 79 quando esses possuem níveis mais baixos de testosterona1. Isso quer dizer que aumentar os níveis circulantes de testosterona podem prolongar a vida?
Um outro estudo realizou exames em mais 11.000 homens de 40 a 79 anos. Todos foram acompanhados por dez ano. Aqueles com maiores taxas deste hormônio apresentaram níveis mais baixos de pressão arterial, glicose no sangue e triglicérides. Em contrapartida, exibiram concentrações mais altas de HDL (bom colesterol) no sangue. Os pesquisadores concluíram que a testosterona exerce um papel protetor contra fatores de risco.
Há como aumentar a produção natural de testosterona do corpo? A boa notícia é que sim! A musculação tem se mostrado muito eficaz neste sentido. E treinos aeróbicos com maior intensidade e duração mais curta, seja correndo, pedalando, jogando futebol também contribuem para liberar mais testosterona.
Se você já estiver passando dos 40 anos, vale a pena consultar seu médico e um profissional da área de treinamento esportivo para planejar um programa de saúde – e de longevidade.
veja.abril.com.br

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