sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O TREINAMENTO E O CALOR: DICAS !

Para evitar problemas ao malhar no calor do verão, a primeira medida é diminuir o ritmo. A intensidade e a duração da atividade física devem ser menores, aconselha o fisiologista Paulo Zogaib, do Centro de Medicina Preventiva e do Esporte do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Fuja, claro, dos horários mais quentes do dia, com sol a pino. Outro cuidado importantíssimo é a hidratação, que precisa ser feita antes, durante e depois do exercício. O certo é beber água mesmo sem sentir sede, afirma Laíra Campêllo, especialista em Medicina do Esporte da Universidade Federal de São Paulo. Tenha como referência a orientação médica: tomar cerca de 300 mililitros de água (um copo grande) a cada 20 minutos de atividade física. Assim, você repõe o líquido e os sais minerais perdidos durante a transpiração. Daí é mais difícil sofrer cãibras, visão turva e mal-estar. 
Com que roupa? 
Tirar a camisa para malhar não alivia o calor. A radiação do sol direto na pele esquenta ainda mais, destaca Cláudia Forjaz. Não é à toa que jogar vôlei na praia apenas de sunga ou biquíni cansa um bocado. Para se proteger, o ideal é usar roupas claras elas refletem os raios solares e leves. Se o calor for muito intenso, vale molhar com água uma camiseta de algodão. Outra opção é vestir um daqueles tecidos hi-tech com mecanismos que facilitam a transpiração. Alguns têm furinhos em formato de cone que auxiliam na evaporação do suor, conta Zogaib. 
Além dos limites de segurança 
O que pode acontecer se você não tomar cuidado ao se exercitar no calor 
Cãibras 
A perda de sais minerais na transpiração perturba o chamado equilíbrio eletrolítico, que garante o bom funcionamento dos músculos. Daí surgem os espasmos, mais freqüentes no abdômen e na panturrilha (batata da perna). 
Síncope 
Na falta de bons goles de água ou suco para reforçar a hidratação, o volume de sangue diminui. A pressão arterial cai, gerando fraqueza generalizada, tontura, palidez e desmaio. 
Exaustão 
Se o volume sangüíneo cai demais, o sistema cardiovascular não consegue garantir o fluxo de sangue para todo o corpo e entra em pane. As células em geral ficam desidratadas, o que provoca descoordenação, vertigem, dor de cabeça, náuseas e vômito. 
Choque térmico 
Se a desidratação é intensa, o suor diminui e a pele fica seca e quente. A temperatura ultrapassa os 39° C e danifica os mecanismos termorreguladores. Há risco de morte. 
http://saude.abril.com.br

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