domingo, 15 de dezembro de 2013

Médicos divergem sobre necessidade de uso de remédio para combater colesterol

A polêmica em relação aos riscos do colesterol no sangue tem gerado debate entre médicos. De um lado, a Sociedade Brasileira de Cardiologia decidiu, recentemente, tratar a doença com mais rigor, baixando de 100 para 70 o total aceitável de miligramas de LDL (o chamado colesterol ruim) por decilitro de sangue para pacientes com alto risco de doenças cardiovasculares. 
Por outro lado, numa atitude completamente oposta, há médicos que questionam a necessidade de se preocupar com o índice, o que realmente seria uma dieta saudável para o coração e até mesmo efeitos colaterais das estatinas, remédio usado para reduzir o índice de colesterol ruim.
A querela começou quando a associação americana publicou novas diretrizes que indicavam a necessidade de reduzir em 50% o LDL de pacientes de risco. A preocupação se dá, pois de acordo com as associações, o colesterol é uma gordura (tese lipídica) que quando acumulada ocasiona a doença cardiovascular. "Por isso, ninguém pode desestimular o uso de remédios para pacientes de risco”, afirma Hermes Xavier, presidente do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia e autor da nova diretriz.
Não é o que pensa o clínico geral Eduardo Almeida, PhD em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Para ele, o colesterol é uma fraude. “O colesterol não é uma gordura, é um esterol (álcool), com estrutura semelhante a de um hormônio, e está na membrana celular, está na carne e não na gordura. Criou-se uma falsa ciência para a venda de alimentos e posteriormente a venda de remédios”, diz.
Não sendo gordura, explica, não cria placas e, consequentemente, não entope as artérias. "O colesterol não é um caso e saúde, é uma campanha de marketing", diz ele em referência à indústria alimentar - que criou produtos como a margarina, de gordura vegetal - e a farmacêutica, responsável pelas estatinas, o remédio de controle do colesterol.
Almeida afirma, ainda, que as estatinas bloqueiam a enzima hepática, inibindo o colesterol, mas também bloqueia outras enzimas como o doricol, responsável pela replicação do DNA e a coenzima Q-10, que faz parte da mitocôndria e estaria ligada a produção de energia. "A pessoa começa a ter dores musculares e aumenta a chance de ter insuficiência do miocardio. O remédio ocasiona danos ao fígado, parkinson, aceleração de doenças neurodegenerativas", disse.
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Colaboração de Gilberto Lemes

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