segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A polêmica dos adoçantes

E continua a polêmica: devo usar adoçantes? Qual o melhor? É cancerígeno? Faz eu ter vontade de comer mais açúcar? Engorda? Ajuda a emagrecer?
A pesquisa divulgada ontem no Fantástico da Globo, mostrou que ratos que usavam adoçantes tinham tendência a engordar.
A reportagem ainda mostrou pessoas que se utilizavam de adoçantes compulsivamente e que desenvolviam diabetes.
Acredito que toda pesquisa, principalmente quando não é em humanos, necessita de um tempo para ser ratificada. Essa não é só minha opinião, mas é ideia corrente na comunidade científica. Assim sendo, e o próprio pesquisador recomendou, aceite os dados apresentados com moderação.
Acho importante ressaltar que a entrevista mostrou extremos. Uma moça que usa 90 gotas de adoçante por dia!!! Isso não pode ser normal...Alguém que pinga adoçante em morangos para então comê-los?
Quase tudo com moderação pode ser bom, mas os exageros são condenáveis. Eu fico com a ideia de que, pelo menos no início, deve-se usar o adoçante como complemento, utilizando-se açúcar cristal em pequenas quantidades e uma ou duas gotinhas de adoçante. Eu fico com a Stévia, por ter muito menos sódio que os demais e por ser mais natural.
Você tem que procurar o que é melhor pra você e se for continuar usando o próprio açúcar...use-o com moderação. Espero ter ajudado...
Maurício Moreira
CREF 5511-G

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

ERROS FREQUENTES NO TREINAMENTO EM ACADEMIA

Você pode até achar que é simples entrar numa academia e treinar, mas não é! São muitos os fatores envolvidos na elaboração de um programa de treinamento. Muito embora, algumas academias insistam em não avaliar o aluno no início de um programa, este é um passo fundamental.
Mas não é só isso. Um bom treinamento exige acompanhamento por parte do professor, disciplina do aluno e um bom grupo de aparelhos ou equipamentos de ginástica.
Abaixo, listei alguns erros mais comuns dos frequentadores de academia:
1) Utilizar-se de exercícios muito fortes - isso não é para todos e pode levar o praticante a lesões, afastando-o dos treinos
2) A manutenção dos mesmos exercícios por muito tempo - variar é importantíssimo, pois estimula diversos grupos e motiva seu treinamento
3) Treinos muito longos - a dose certa é no máximo 1 h. Treinar por períodos muito longos extenua demais a musculatura e pode levar o indivíduo a se lesionar
4) A regularidade - treinar pouco é ruim e treinar demais, todos os dias, duas vezes ao dia é péssimo. Mantenha uma regularidade de 3 a 4 treinos por semana. Até cinco treinos por semana é aceitável e tirará você do sedentarismo.
5) Não fale ao celular durante as aulas - Isto lhe desconcentra de sua tarefa na academia e faz você render menos, além de não ser de boa etiqueta ficar falando em locais públicos...
Estes são básicos, mas teríamos muito mais dicas a dar e o faremos num futuro próximo.
Tenha atenção aos exercícios propostos por seu professor, cobre dele atualizações no programa e não fique modificando exercícios(ou inventando) por conta própria.
Bons treinos!!! Maurício Moreira
CREF 5511 - G

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Excesso de sódio é responsável por uma em dez mortes por doença cardiovascular





Primeira análise dos efeitos globais mostra que mais de 1,6 milhão das mortes por doença cardiovascular a cada ano no mundo podem ser atribuídas ao excesso do consumo de sódio

Sal em excesso mata. De acordo com novo estudo, que analisou o consumo de sódio na população de 187 países, mais de 1,6 milhão das mortes por doença cardiovascular a cada ano no mundo podem ser atribuídas ao excesso do consumo de sódio. No Brasil, conforme dados do levantamento, a média diária por pessoa é de 4,2 gramas, maior que a média mundial de 3,9 gramas e mais que o dobro dos 2 gramas por dia recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O estudo, o primeiro a analisar os efeitos globais da ingestão de sódio em doenças cardiovasculares, mostra que o problema acontece em todas as regiões do mundo. As mortes representam um em cada 10 mortes por doenças cardiovasculares por ano em todo o mundo. Os países mais pobres e em desenvolvimento são os que sofrem: 84% das mortes ocorrem em países de baixa e média renda.
A alta ingestão de sódio já é conhecida como fator para o aumento da pressão arterial, um risco para a ocorrência de doenças cardiovasculares, incluindo doença cardíaca e derrame. No entanto, os efeitos da ingestão de sódio em excesso em doenças cardiovasculares globalmente por idade, sexo e nação não tinham sido bem estabelecidos.

"Os resultados mostram a necessidade de fortes políticas para a redução do consumo do sódio. Estas mortes representam quase um em cada dez de todas as mortes por causas cardiovasculares. Nenhuma região do mundo foi poupada, apenas alguns países”, disse Dariush Mozaffarian da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos.
É preciso ter em mente, que para reduzir a ingestão de sódio, não adianta apenas diminuir a quantidade de sal na comida, mas principalmente reduzir o sódio presente em alimentos processados na forma de aditivos como cliclamato de sódio e sacarina sódica, ou conservantes como o benzoato de sódio, nitrato e nitrito de sódio, ou ainda como os realçadores de sabor glutamato monossódico.
O Brasil está acima da média dos Estados Unidos (3,2g) e da América Latina (3,6 g). Umacordo entre ao Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação (Abia), divulgado nesta terça-feira (12) prevê queda de 1,8 mil toneladas de sódio em alimentos industrializados até o final de 2014, na produção.
Média mundial pode ser ainda pior
Os autores do estudo afirmam que os resultados com base em amostras de urina podem subestimar a ingestão de sódio. Por conta disso, o número de mortes relacionadas com o excesso de sódio poderia ser ainda maior. Além disso, alguns países não tinham dados sobre o consumo de sódio, que foi estimado com base em outras informações nutricionais.
Os pesquisadores ressaltam que o estudo foi centrado nas mortes por doença cardiovascular e, portanto, não refletem o impacto na saúde como um todo. O excesso de sódio também está ligado ao maior risco de doenças cardiovasculares não fatais, problemas nos rins e câncer no, o segundo câncer mais mortal em todo o mundo.
Cálculo
Os pesquisadores analisaram os dados existentes em 205 relatórios sobre a ingestão de sódio em países que representam quase três quartos da população mundial adulta. Os índices foram comparados com outros dados sobre nutrição global, para calcular a ingestão de sódio em todo o mundo, país, idade e sexo.
Os efeitos de sódio sobre a pressão arterial e da pressão arterial em doenças cardiovasculares foram determinados separadamente em nova análise dos dados, incluindo diferenças de idade e raça. Estes resultados foram combinados com as taxas atuais de doenças cardiovasculares em todo o mundo para estimar o número de mortes cardiovasculares atribuíveis ao consumo de sódio acima de 2,0 g por dia.
    Leia tudo sobre: sódio • doença cardiovascular • coração • sal • excesso de sal
    Texto

    quinta-feira, 11 de setembro de 2014

    O CELULAR É O MEU TREINADOR

    RIO - Faz tempo que sair para correr deixou de ser uma prática singela na qual o usuário apenas se preocupava com o ato em si, de correr, quando muito acompanhado por música e um cronômetro. Agora o smartphone ganhou espaço e são a cada vez mais os “runners” que utilizam seus perfis nas redes sociais para compartilhar (e, por que não?, exibir) suas marcas pessoais através de aplicativos móveis uma vez concluído o exercício.
    Por meio da localização GPS, estos apps monitoram a distância percorrida, sua duração, a velocidade média e as calorias queimadas, entre outros aspectos, além de indicar o trajeto em um mapa. Estabelece inclusive um calendário onde se registra a evolução do treinamento. Parece uma ferramenta ideal para os amantes do esporte, sejam corredores ou ciclistas, profissionais ou fãs. Mas é rigorosa?
    “A informação sempre é boa se se sabe traduzir. A maior parte destas aplicações contribuem com dados objetivos sobre a corrida, determinados pelo GPS, mas estes devem ser interpretados com base nas condições de saúde e forma física da cada esportista”, assinala Carlos de Teresa, médico membro da Junta de Governo da Federação Espanhola de Medicina do Esporte (FEMEDE). Um exemplo destas falhas dedutivas é a análise das calorias, uma das grandes obsessões dos corredores. “Às vezes o programa indica que gastamos muitas calorias, e pensamos que queimamos muita gordura. E nem sempre é assim, porque o uso da gordura ou da glicose para produzir a energia que precisamos depende da intensidade do esforço”, explica.
    A gordura, portanto, é eliminada quando se pratica esporte continuamente e de forma prolongada. Mas quando aceleramos ou subimos morros utilizamos mais a glicose. “Não se trata de gastar calorias durante o exercício, mas que este treine o metabolismo que queima gordura para que continue atuando durante o resto do dia, e nos produza outros benefícios para a saúde”, esclarece De Teresa.
    ENTUSIASMO COM SENSO COMUM
    Além das calorias, há outras limitações que esses apps possuem, como o controle da frequência cardíaca para medir a intensidade do exercício (é necessário usar fitas peitorais e poucos programas as têm), bem como outras variáveis de controle dessa intensidade e do esforço subjetivo de cada um. “Correr cinco quilômetros a 12 km/h pode ser um esforço insuficiente para um corredor de maratona, mas poderia provocar lesões musculares em uma pessoa com excesso de peso, e por isso estas variáveis devem ser usadas em função do nível de condição física e de saúde da cada pessoa”, afirma o médico de FEMEDE.
    Apesar desses empecilhos, o surgimento destas apps é muito positivo porque incita a busca pelo conhecimento sobre o estilo de vida saudável. “Que se fale sobre exercício, alimentação ou descanso incita as pessoas a aprenderem mais e a mudar seus próprios hábitos. Temos que aprender a nos gerenciar para melhorar a saúde através de um estilo de vida adequado”, insiste Carlos de Teresa, que acredita que seria bom que as aplicações dispusessem de provas físicas, que permitissem aos usuários individualizar seus treinamentos: “Dificilmente podem assimilar de outra maneira, não serve a mesma preparação para pessoas com diferentes aptidões”.
    Nada indica que esta febre atual vá acabar agora. “Entusiasmar-se é bom, mas sempre com senso comum”, conclui o médico. Então prepare o celular, os tênis de corrida, faça um bom aquecimento e a correr. Ou, caso contrário, aceite que será apenas uma testemunha das recordes dos seus amigos na internet.


    Meu comentário: talvez o mais importante ao escolher um celular, as pessoas estejam deixando passar despercebido. O contador de passos, pedômetro, conta o número de passos dados por dia. É relativamente preciso e pode alertar o indivíduo quanto a estar ou não no caminho do sedentarismo. Uma pessoa que dá mais de 7.000 passos por dia, está escapando do sedentarismo, mas o ideal seria estar na faixa de 10.000 passos por dia. Pense nisso em sua próxima troca de celular...
    Maurício Moreira
    CREF 5511-G